
CERE - Centro de Ensino e Recuperação do Entroncamento
A Nossa História
1979
Um grupo de nove pessoas constituem uma comissão instaladora com o objetivo de criar uma instituição para dar resposta a problemas de adaptação de crianças diminuídas intelectual e fisicamente.


1980
A 28 de Maio nasce o CERE – Centro de Ensino e Recuperação do Entroncamento.
Com o apoio da Câmara Municipal do Entroncamento a instituição fixou-se no edifício da Escola Camões, pertencente à CP.
São fundadores:
Alda Henrique Oliveira, Augusto Praia, Carlos Sobral Oliveira, Alberto de Sousa, Amélia Cavaco, Maria Fernanda Saboga, Ana Maria Lemos, Armando Lopes e Olimpia Valentim.
No dia 1 de outubro do mesmo ano, iniciou-se a formação da 1.ª equipa do CERE.
Em novembro, os primeiros alunos do CERE iniciaram a frequência das atividades.
1981
No dia 23 de outubro, tomam posse os primeiros Corpos Sociais do CERE que, na sua ação educativa, dá resposta aos concelhos do Entroncamento, Chamusca, Golegã e Vila Nova da Barquinha. É Presidente, até julho de 1983, Luís Nunes Serras.
Atualmente, ainda que de acordo com a legislação em vigor, o CERE continua a possuir uma Valência Socioeducativa, que proporciona o desenvolvimento global da pessoa com deficiência, valorizando a sua independência pessoal e social de crianças e jovens dos 6 aos 18 anos.

Julho de 1983 a novembro de 1985
É Presidente do CERE, José Barata António.
Novembro de 1985 a dezembro de 1989
É Presidente do CERE, Joaquim Pereira da Cunha.
Novembro de 1988
O CERE, é reconhecido de forma definitiva como pessoa coletiva de utilidade pública.
Dezembro de 1989 a outubro de 1990
É Presidente do CERE, António Catarino.
Outubro de 1990 a abril de 1991
É Presidente do CERE, Carlos Silva.
Abril de 1991 a janeiro de 1994
É Presidente do CERE, Gilberto Martinho.

1994
Em Janeiro, assume a presidência do CERE, Álvaro Farinha Lopes, até 2016.
Foi o presidente da direção que mais tempo esteve em funções, mostrando grande envolvimento e dedicação durante anos de grande exigência e crescimento da instituição, sempre em regime de voluntariado.
1995
Em setembro, entrou em funcionamento mais uma resposta social - o Centro de Atividades Ocupacionais - que completa a resposta social Educacional, existente desde sempre.
A esta data existiam a funcionar como atividades ocupacionais várias áreas/oficinas: sapataria, tricot, costura, tapeçaria e expressão plástica.




1997
Em abril, foi aprovado o Projeto "Ser Criança".
Durante os três anos seguintes, o CERE assegura o PIPE – Projeto de Intervenção Precoce do Entroncamento, que vem a resultar, em janeiro de 2000, na valência de Intervenção Precoce.
Durante a época primaveril desse ano, o Diretor da Segurança Social de Santarém, Dr. José Brilhante, visita o CERE e constata as péssimas condições de instalação que o edifício apresenta. Sugere que se avance para a construção de instalações próprias, dando "asas" a um antigo sonho do CERE.

1998
Deu-se o "lançamento da primeira pedra" e arranque da obra do novo edifício do CERE.
Iniciou-se o Projeto “Escola Ativa”, passando a equipa do CERE a prestar apoio nas escolas a alunos com deficiência que frequentam os estabelecimentos de ensino regular.


1999
O CERE passou a disponibilizar a atividade de tecelagem aos seus clientes.
Respondendo aos interesses vocacionais de cada um, esta atividade ímpar manteve-se ao longo dos tempos como fundamental, para a valorização pessoal e da instituição no seio da comunidade.
2001
A construção do novo edifício foi concluída, ficando apenas por adquirir o novo equipamento do ginásio.
No dia 1 de outubro, o CERE passou a funcionar em pleno na nova casa, já que a continuidade no antigo edifício estava a revelar-se complicada. O apoio aos utentes ganha uma mais valia com a entrada em funcionamento da resposta social de Lar Residencial.


2002
Remodelação do equipamento do ginásio com a colaboração do Rotary Club do Entroncamento.



2003
Foi criada a Sala Snoezelen - uma sala com material para estimulação sensorial.
É um local feito de luz, sons, cores, texturas e aromas, onde os objetos são coloridos e disponibilizados para serem tocados e admirados.
Também no decorrer desse ano, deu-se a formação do Rancho Folclórico “Nova Geração”.
Através do início desta atividade marcante, os nossos clientes têm sido levados a representar o CERE, um pouco por todo o país.

2004
No dia 22 de abril, realizou-se o 1.º Encontro Nacional de Grupos de Danças e Cantares das Instituições de Apoio a Cidadãos Especiais.
Esta atividade iria constituir-se uma tradição na nossa instituição, com edições de periodicidade quase anual, que decorrem atualmente.
Em maio do mesmo ano, realizou-se o 1.º Encontro de Gingas do CERE.
Esta atividade passou a ser de periodicidade anual, trazendo à Cidade do Entroncamento, pessoas com deficiência de todo o distrito. Ressalva-se o teor inclusivo desta atividade, que também compreendia a participação de jovens do Agrupamento de Escolas Cidade do Entroncamento.


Em outubro, o CERE apoiado pelo INR, realizou a 1. ª atividade "AKampAmigo".
Esta atividade, contou posteriormente com várias edições ao longo do tempo, possibilitando aos nossos clientes e de outras instituições do distrito, usufruir de atividades associadas à prática de campismo.


2005
Aumentou-se o número de teares da atividade de tecelagem, de 3 para 6, de forma a responder às preferências vocacionais dos nossos clientes.
2007
Iniciou-se o Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL) com o objetivo de prestar o apoio a famílias com crianças a frequentar o 1.º ciclo do ensino básico. Esta resposta social funcionou até junho de 2013.


2008
Transformou-se o projeto Escola Ativa no Centro de Recursos para a Inclusão (CRI), credenciado pelo Ministério da Educação, através do qual se apoia os alunos dos Agrupamentos de Escolas do Entroncamento e Chamusca com várias terapias (Psicologia, Terapia da Fala, Terapia Ocupacional, etc.).
2009
Em setembro, foi criado o Serviço de Apoio Domiciliário do Entroncamento (SADE), que se mantém até à atualidade.
Esta resposta social presta cuidados diferenciados e individualizados à pessoa com deficiência, em situação de domicílio, respondendo às necessidades básicas e atividades de vida diária (alimentação, higiene pessoal, higiene habitacional, tratamento de roupa e apoio terapêutico).
Destina-se a pessoas com deficiência mental, motora ou sensorial a partir dos 16 anos.

A 6 de outubro, através do Decreto-Lei n.º 281/2009 (atualmente em vigor), foi criado o Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI), levando a que se organizem as "Equipa Locais de Intervenção" - (ELI).
Os técnicos do CERE continuam a atuar, pertencendo à ELI do Entroncamento, Constância e Vila Nova da Barquinha.
2011
Em fevereiro, o CERE, obtém a Certificação dos serviços prestados no nível Assurance in Social Services – European Quality in Social Services (EQUASS).

Julho de 2013
Certificação dos serviços prestados pelo CERE, no nível Excellence in Social Services – European Quality in Social Services (EQUASS).
Novembro de 2013
Certificação no âmbito da sustentabilidade organizacional no plano PRIO – Promover Redes Inovação e Oportunidades.

2016
O CERE aderiu ao projeto Rede Locais de Intervenção Social (RLIS), em parceria com o Instituto de Segurança Social.
O programa Rede Local de Intervenção Social (RLIS) assenta numa lógica de intervenção articulada e integrada de entidades com responsabilidade no desenvolvimento da ação social que visa potenciar uma atuação concertada dos diversos organismos e entidades envolvidas na prossecução do interesse público e promover a implementação de novos mecanismos de atuação e diferentes estratégias de ação em resposta às necessidades sociais.
Outubro de 2016
Assume a Presidência da Direção do CERE, o Prof. David Coelho dos Ramos.
2019
Na sequência de candidatura realizada previamente ao Movimento de Apoio à Vida Independente (MAVI) e no esforço continuado para diferenciar o apoio disponibilizado à pessoa com deficiência, começa a funcionar em julho o Centro de Apoio à Vida Independente (CAVI).
A implementação do MAVI concretiza-se com a disponibilização de assistência pessoal, através de Centros de Apoio à Vida independente (CAVI), entidades responsáveis pela operacionalização dos respetivos projetos - piloto, cofinanciados no âmbito dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento – Programas Operacionais do Portugal 2020 e sol a alçada do Instituto Nacional de Reabilitação (INR).

Abril de 2020
O RLIS deu lugar ao Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social (SAAS).
É um serviço que assegura o atendimento e o acompanhamento de pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade e exclusão social, bem como de emergência social. Este projeto manteve-se até ao final do ano de 2022.
Novembro de 2020
Iniciou-se o Projeto “Em Proxim’idade”, com a duração de 6 meses, que consistiu na prestação de serviços de suporte a pessoas de idade ou igual superior a 65 anos, com incapacidade/doença e/ou em situação de carência socioeconómica, de forma a contribuir para a melhoria da sua qualidade de vida.

2022
Iniciou-se a requalificação do edifício sede do CERE, ao abrigo do Projeto de Requalificação e Apetrechamento do CAO e SADE, realizado no âmbito do Programa Operacional Centro 2020.
Em março, a atividade de tecelagem passa a realizar-se até à atualidade, num novo espaço aberto há comunidade, no edifício da antiga Escola das Tílias (Entroncamento), através de protocolo estabelecido com o Município do Entroncamento.
Este novo espaço, tem o nome de "Centr’Arte".
Durante julho do mesmo ano, realizou-se o
"1.º Encontro – Uma Sociedade mais Próxima, Um Cidadão Mais Independente", organizado pelo CAVI.
Esta atividade pioneira, teve como objetivo, refletir sobre variadas temáticas relacionadas com a inclusão e vida independente na sociedade.
Estiveram presentes vários intervenientes, nomeadamente a Secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes.

Algumas imagens das nossas memórias:
Projetos para o futuro?
Continuamos sempre a sonhar…!
Esperamos que o caminho que nos espera seja longo e preenchido por acontecimentos positivos, e para isso temos muitas ideias e projetos…
Não podemos decidir para onde vamos, sem saber bem quem somos. Esta “casa” foi contruída pela incansável dedicação de todos os colaboradores, membros dos corpos sociais, clientes e famílias que fazem parte da nossa história. Mas a existência do CERE só faz sentido em equilíbrio com a comunidade onde pertence.
Ao longo da nossa história sempre pudemos contar com inúmeras pessoas e parceiros que nos permitiram crescer e tentar realizar os sonhos das pessoas com quem trabalhamos. Neste momento as nossas respostas sociais respondem a necessidades que vão desde o nascimento da pessoa, até à idade em que continuem a necessitar dos nos nossos serviços.
Temos orgulho na nossa VISÃO e MISSÃO, e pretendemos continuar a dar o nosso melhor para responder a todos aqueles que pertencem à “família” do CERE.


